O CHIFRE FAZENDO HISTÓRIA [002]

                         

Em relação a Eduardo II da Inglaterra, a expressão "chifres" se refere à traição de sua esposa, a rainha Isabel da França, que teve um caso com o nobre Roger Mortimer. Aqui estão os detalhes sobre o ocorrido: a infidelidade real: A relação extraconjugal entre a rainha Isabel e Mortimer não era apenas um caso amoroso, mas uma aliança política contra o próprio rei. Ele foi casado com Isabel da França, que o abandonou e se uniu a seu amante, Roger Mortimer. Juntos, eles lideraram a rebelião que depôs Eduardo II em 1327. Usando essa aliança, a rainha e seu amante invadiram a Inglaterra, forçaram a abdicação de Eduardo II e o prenderam. Eduardo II foi brutalmente assassinado em cativeiro por ordem do casal. Ele foi empalado com um ferro em brasa, uma morte bizarra e violenta, que teria sido uma forma de esconder a causa real do óbito e evitar a profanação do corpo. Segundo a lenda, após ser aprisionado, Eduardo II teria sido assassinado de uma maneira brutal e humilhante com um espeto em brasa sendo introduzido em seu ânus, para que a causa de sua morte não pudesse ser confirmada por exames externos. Esse método de assassinato foi possivelmente escolhido como uma referência à sua sexualidade, já que rumores de que Eduardo II era homossexual eram amplamente difundidos na época. Embora essa lenda seja popularmente associada a ele, sua veracidade é contestada por muitos historiadores. A rainha e Mortimer governaram por alguns anos, mas acabaram derrubados pelo filho de Eduardo II, que se tornou o rei Eduardo III. A história do rei traído e brutalmente morto por sua esposa e o amante tornou-se um dos episódios mais dramáticos e sombrios da história da monarquia inglesa.

Fonte: Google